sexta-feira, 29 de outubro de 2010

CADUFF 2010

[ ... ]

domingo, 20 de junho de 2010

Resoluções do VI Congresso da UFF

Propostas aprovadas no VI Congresso da UFF

Os delegados e delegadas ao VI Congresso Estudantil da UFF, reunidos em Plenária Final no dia 13 de Junho deliberam sobre os seguintes temas elencados abaixo:

1 – Conjuntura

- O Congresso estudantil da UFF ocorre em um momento especial na conjuntura. A crise econômica que pegou em cheio a Europa, em especial a Grécia que realizou em 2 meses 5 greves gerais. Esse processo é parte da crise econômica mundial. No Brasil, o governo Lula prioriza o lucro dos banqueiros e das multinacionais em detrimento dos investimentos nas áreas sociais como Saúde, Educação, Habitação, entre outros. O DCE da UFF reafirma sua independência aos governos, reitorias e partidos.

1.1 - Petróleo

- Participação do DCE na campanha “O Petróleo tem que ser nosso” e o incentivo também à participação dos Centros e Diretórios Acadêmicos.

- Massificar a divulgação do I Concurso de Trabalhos Universitários, além de organizar debates e atividades sobre a Campanha “O Petróleo tem que ser nosso” na UFF, especialmente nos campi localizados em cidades exploradoras do petróleo.

- Pela transparência de utilização dos royalties do petróleo nas cidades gestoras


2 – Debates Específicos
2.1 - Diversidade Sexual

- Apoio ao Projeto de Lei 122, que criminaliza a homofobia, fazendo uma discussão crítica sobre o PL.

- Organização de seminários anuais sobre diversidade sexual, sendo o primeiro com data limite da primeira quinzena de Novembro de 2010, a ser realizado em Pádua.

- Garantir transporte para a participação dos estudantes da UFF (Niterói e Interior) para o ENUDS.

- Organizar Pré-ENUDS no Interior (entre Agosto e Setembro de 2010).

- Chamado as entidades da UFF para organizar uma intervenção na Parada Gay de Niterói, no dia 04 de Julho.

- Buscar transporte para os estudantes do interior para reuniões do Grupo de Diversidade da UFF, Diversitas.

- Crítica ao Programa “Brasil sem Homofobia”


2.2 – Mulheres

- Que haja creches durante os encontros estudantis .

- Que seja feito junto a inscrição em disciplinas um questionário aos estudantes para que se possa saber a quantidade de filh@s das estudantes.

- Que o DCE produza uma cartilha das mulheres estudantes da UFF.

- Campanha para que as estudantes possam entram com seus filho@s no bandejão.

- Que na próxima calourada seja feita uma campanha pela ampliação da creche da uff, inclusive para o interior.

- Construir um fórum estudantil sobre gênero , com o apoio do Sintuff e Aduff, tendo sua primeira reunião no próximo dia 2 as 18H no bandejão.


2.3 – Opressão Racial

- Que o DCE-UFF defenda, como bandeira prioritária, a implementação do sistema de cotas para negros e negras da classe trabalhadora e indígenas estudantes oriundos de escolas publicas. Com garantia de uma política de assistência estudantil especifica para permanência.


2.4 – Direitos Humanos

- Que haja uma maior interação das lutas dos estudantes com as questões dos direitos humanos, tanto na construção de mobilizações em conjunto com os movimentos sociais e populares.

- moção de repúdio: nos estudantes da UFF, criticamos a atual perspectiva de segurança pública, baseada apenas no policiamento, e na lógica das UPP, dos Capeirões, e no choque de ordem. Defendemos um modelo de segurança onde os respeitos ao ser humano seja seu pilar fundamental.


3 – Educação

- O DCE-UFF deve construir o espaços e campanhas unitárias como a plenária do movimento Estudantil que ocorreu em Santos, com a participação de DCE´s, oposição de esquerda da une, anel e estudantes independentes, construindo uma campanha nacional pela qualidade do ensino com os eixos votados na plenária do movimento estudantil em Santos dia 05/06.


3.1 - Assistência Estudantil

- Pela ampliação das bolsas sócio-econômicas que existem na UFF.

- Por uma política diferenciada de assistência estudantil no interior, que atenda as demandas específicas de bolsas, moradia, restaurantes universitários, bibliotecas, entre outros.

- Pelo aumento do número de bolsas de pesquisa e extensão e a democratização do processo de seleção dessas bolsas.

- Ampliação do percentual do PIB para a Educação para 10%

- Que os estudantes de pré-vestibulares populares da UFF tenham acesso ao bandejão e às bibliotecas da UFF.

- Pela divulgação das bolsas emergenciais, pelas coordenações de cursos, no ato da matrícula e inscrição em disciplinas aos calouros.

- Pela abertura de novas bolsas emergenciais durante o ano.

- Pela criação das bolsas alimentação para os estudantes do interior, existindo de forma provisória, enquanto não forem construídos os bandejões.

- Pelo fim dos atrasos no pagamento das bolsas. Estabelecimento de um dia fixo para o pagamento.

- Equiparação de todas as bolsas ao salário mínimo, com reajuste único, de acordo com o aumento do salário mínimo.

- Lutar pela aceleração das obras da moradia estudantil. Após o inicio do funcionamento da moradia, lutar pela abertura do bandejão também aos sábados e domingos.

- Construção de uma nova biblioteca para a Faculdade de Direito de Niterói, uma vez que a que funcionava até então, encontra-se fechada por conta de inundações, que se repetem em todo período de chuvas, impedindo o acesso dos estudantes ao acervo e a locais adequados de estudo.


3.2 – Cursos Pagos

- Construção imediata do comitê em defesa da universidade 100% gratuita, em conjunto com a ADUFF e o SINTUFF, sendo o comitê aberto a participação de tod@s.

- A calourada do DCE-UFF 2010/2 terá como tema a campanha pela gratuidade de todos os cursos pagos, denunciando a lógica que vem tomando conta de nossa universidade, colocando a mesma subordinada a interesses privados, abrindo caminho para a corrupção e o clientelismo. Devemos aproveitar o momento para pautar a ampliação do caráter publico da universidade: mais pesquisa socialmente referenciada, maior democracia no acesso, mais extensão e maior permeabilidade para as demandas da sociedade.

- Organizar sobre os cursos pagos debates em todos os campi inclusive no interior e no máximo de cursos possíveis, com todas as opiniões.

- Participar da reunião do comitê na próxima quinta (17/06).


3.3 – Interiorização

- Criação de um manifesto/ cartilha do interior, com a participação de todos os campi do interior.

- Construção de atos ou passeatas com o apoio do DCE tanto na reitoria como nas cidades onde for preciso pressionar as prefeituras locais.

- Criar uma lista de e-mails dos estudantes do interior que lutam por uma interiorização de qualidade.

- Eleições diretas e no mínimo paritárias para as direções dos pólos.

- Debates em todos os campi do interior sobre os cursos pagos, antes do plebiscito.

- Garantia do tripé ensino, pesquisa e extensão em todos os campi do interior.

- Garantias mínimas de assistência estudantil no interior como: bandejões , moradia, bibliotecas com acervos de qualidade, transporte universitário ou passe-livre, mais bolsas e laboratórios.

- Pelo fim dos containers, e dos serviços terceirizados pelo fim dos convênios com as prefeituras, buscando uma interiorização 100% federal.

- Contra a transformação da moradia estudantil do PURO em salas de aula.

- Resolver a questão do fim do empréstimo do atual prédio de Pádua e acelerar a construção dos prédios, bem como as demais localidades que não possuem prédio.

- Construir um GT de interiorização aberto e composto por representantes de todos os campi do interior eleitos por assembléias com a ajuda do DCE.


4 - Movimento Estudantil

- O DCE luta pela unidade do movimento estudantil, independente a partidos governo e reitorias. Nesse sentido é importante fortalecer as iniciativas que lutem por autonomia do movimento dentro e fora da UNE combatendo a posição majoritária da entidade que a atrela ao governo. Defendemos a organização de um Fórum de mobilização incluindo os estudantes que estão dentro e fora da UNE na luta por uma educação pública gratuita e de qualidade, contra os ataques do REUNI e garantindo que a luta dos cursos pagos tome proporções nacionais. O DCE da UFF faz um chamado a construção de um espaço unitário e se incorpora nas deliberações votadas na plenária de Santos, que tem como pauta unitária: Assistência Estudantil, Democracia, Expansão com Qualidade, Passe Livre, contra o aumento de mensalidades e confecções de materiais e incentivo a unidade da esquerda nas universidades.

- Que o DCE-UFF priorize espaços de unidade entre os setores do movimento estudantil que lutam por uma educação pública, gratuita e de qualidade, e que lutam contra políticas educacionais do Governo que precarizem a universidade, como a “Esquerda da UNE” e a ANEL.

- Lutar pela disponibilização de espaço físico em todas as unidades do interior, para as atividades do movimento estudantil. Exigimos a imediata devolução do espaço do DEPURO (Departamento Estudantil do Pólo Universitário de Rio das Ostras), ocupado pela Direção da Unidade, aos estudantes.

- Construção de calouradas unificadas do DCE com os CA´S e DA´s.

- Construir CA´s e DA´s com gestões abertas, onde o conjunto dos estudantes do curso sejam protagonistas, se organizando a partir de uma lógica de democracia direta em contraposição as formas tradicionais de democracia.

- Campanha no interior e na sede, pelo controle dos estudantes das xérox, através dos CA´S e DA´S, visando o barateamento das xérox e o financiamento do movimento estudantil.
[ ... ]

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Bolsa de Apoio Transporte - 2010

 Estão abertas as inscrições para a Bolsa de Apoio Transporte - 2010

    Caro aluno, antes de dar prosseguimento a sua inscrição, é muito importante que você mantenha seu e-mail atualizado no sistema idUFF, pois todo o contato do site será feito através dele.

    Este Programa tem como objetivo atender ao estudante regular dos cursos de graduação da UFF que apresente situação de vulnerabilidade socioeconômica emergencial que o impossibilite de suprir suas despesas diárias na Universidade.

    Para realizar a sua inscrição o estudante deverá atender aos seguintes requisitos básicos:

- não ter concluído nenhum curso de graduação;
- estar regularmente matriculado e inscrito, no mínimo, em 20 (vinte) horas semanais em disciplinas do curso de graduação;
- residir em município distante da Unidade Acadêmica;
- não ser bolsista em qualquer modalidade de bolsa oferecida pela UFF ou outra instituição.

    ATENÇÃO: O estudante que não atender qualquer dos requisitos acima mencionados, terá a inscrição invalidada.


    O cadastro on line ficará disponível, de 8:00h do dia 14 de junho de 2010 até as 22:00h do dia 21 de junho de 2010.

VEJA AS INSTRUÇÕES PARA INSCRIÇÃO E O EDITAL NO LINK
http://www.uff.br/inscricaobolsatransporte
[ ... ]

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Ao mestre, com carinho..

Como já dizia Chico..

Hoje você é quem manda
Falou, tá falado
Não tem discussão, não.
A minha gente hoje anda
Falando de lado e olhando pro chão
Viu?

Você que inventou esse Estado
Inventou de inventar
Toda escuridão
Você que inventou o pecado
Esqueceu-se de inventar o perdão

Apesar de você
amanhã há de ser outro dia
Eu pergunto a você onde vai se esconder
Da enorme euforia?
Como vai proibir
Quando o galo insistir em cantar?
Água nova brotando
E a gente se amando sem parar

Quando chegar o momento
Esse meu sofrimento
Vou cobrar com juros.
Juro!
Todo esse amor reprimido,
Esse grito contido,
Esse samba no escuro

Você que inventou a tristeza
Ora tenha a finezade "desinventar"
Você vai pagar, e é dobrado,
Cada lágrima rolada
Nesse meu penar

Apesar de você
Amanhã há de ser outro dia.
Ainda pago pra ver
O jardim florescer
Qual você não queria

Você vai se amargar
Vendo o dia raiar
Sem lhe pedir licença
E eu vou morrer de rir
E esse dia há de vir
antes do que você pensa

Apesar de você
Apesar de você
Amanhã há de ser outro dia
Você vai ter que ver
A manhã renascer
E esbanjar poesia

Como vai se explicar
Vendo o céu clarear, de repente,
Impunemente?
Como vai abafar
Nosso coro a cantar,
Na sua frente.

Apesar de você
Apesar de você
Amanhã há de ser outro dia.
Você vai se dar mal, etc e tal,
La, laiá, la laiá, la laiá..
[ ... ]

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Carta enviada à Direção da ECHS

 Abaixo, uma carta enviada pelo Centro Acadêmico à Direção da ECHS reafirmando nosso posicionamento em relação a todos esses acontecimentos:

O Centro Acadêmico de Administração vem, através deste e-mail, manifestar seu posicionamento contra a ida dos alunos para o prédio do Aterrado na data prevista pelo colegiado e informada pela direção da escola.

Nós do CAADM entendemos e defendemos que a ida para o prédio novo é de extrema importância para os alunos da ECHS, pois o mesmo trará inúmeros benefícios estruturais. No entanto, realizá-la neste momento, final de período, só trará transtornos para nós, alunos.

Não há ainda garantias de que medidas eficazes serão tomadas a respeito dos itens de transporte, biblioteca, xérox, alimentação, informática e segurança, apontados neste momento como os de maior importância. Até dia 07/06 todos os itens citados serão resolvidos?

Tudo o que aprendemos sobre Planejamento, Estratégia e Gestão Participativa será deixado de lado?

Há também a necessidade de se dar tempo aos alunos e funcionários para que possam adaptar suas vidas a essa nova rotina diária que será empregada após nossa ida para o Aterrado.

Principalmente nos itens sobre transporte e segurança, essenciais para todos, o mínimo esperado é que as possíveis medidas tomadas pela direção estarão em pleno funcionamento.

É importante lembrar que os alunos, por algum tempo, ficaram reféns do péssimo gerenciamento da obra, onde éramos sempre mal informados sobre nossa ida para o novo Campus, não sendo possível, nunca, nos planejar com antecedência em relação a tal mudança.

Sendo assim, é momento dos membros do Colegiado tentarem olhar a situação pela ótica dos alunos, maiores prejudicados com toda a situação.

Tomar decisões baseadas em vontades próprias não é o papel de uma entidade que representa e delibera sobre as necessidades e anseios de toda uma escola.

Já estamos quase no final do semestre. Será que a urgência estrutural é tão forte a este ponto?

Pensamos ser possível, sim, ficarmos até o término do atual semestre na EEIM, já que, mudar agora, no final do semestre, somente trará problemas de adaptação e transtornos desnecessários.

Reafirmamos aqui nosso posicionamento em prol da vontade da maioria dos alunos, os quais são responsáveis pela formação da Universidade.


Centro Acadêmico de Administração – UFF/VR
[ ... ]

quinta-feira, 13 de maio de 2010

ELEIÇÕES DO CAADM

 FAÇA PARTE DO CENTRO ACADÊMICO DE ADMINISTRAÇÃO

Monte sua chapa ou ingresse em uma chapa já existente!!!

DATA DE INSCRIÇÕES DE CHAPA - 17 A 24 DE MAIO
DATA PARA PROPAGANDA ELEITORAL - 25 DE MAIO À 02 DE JUNHO
DATA DA ELEIÇÃO - 07 E 08 DE JUNHO

ORIENTAÇÕES:

- Os interessados em formar chapa para concorrer às eleições devem entrar em contato Clarice Gama (8º período), Carol Montone (5º período) e Thaís Moreira (5º período)  responsáveis pela transição das chapas.

- Para fazer parte da chapa existente, procurar pela CRISTINA SALLES (5º período de administração)

- Para que a chapa seja valida, é preciso um número mínimo de 7 e  máximo de 15 pessoas.

- De acordo com as normas do estatuto do CAADM, é preciso mínimo de 3 (três) coordenadores na coordenação de Estrutura e Finanças, e mantendo número impar em cada uma das coordenações.

- Cada aluno das chapas deve estar devidamente matriculado no período corrente do curso de Administração de Empresas da UFF-VR

As coordenações do Centro Acadêmico de Administração são compostas por:
I. Coordenação de Estrutura e Finanças;
II. Coordenação de Comunicação;
III. Coordenação de Esporte, Cultura e Lazer;
IV. Coordenação de Assuntos Acadêmicos;
V. Coordenação de Movimento Estudantil.

Informações ou Dúvidas entre em contato pelo e-mail: caadm_uff@yahoo.com.br

[ ... ]

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Assembléia Geral de Estudantes da UFF aprova Congresso Estudantil

Assembléia Geral de Estudantes da UFF aprova Congresso Estudantil e Carta de Programa dos Estudantes para a UFF

Nesta quarta-feira, dia 05 de Maio, a Assembléia Geral de Estudantes da UFF, contando com mais de 200 estudantes presentes, de Niterói e de 5 campi do Interior, aprovou a realização do Congresso Estudantil e uma carta de programa dos estudantes para a UFF, a ser apresentada nos debates para eleição pra Reitor.

O Congresso Estudantil, fórum que reune delegados de todos os cursos da Universidade, vai se realizar nos dias 11, 12 e 13 de Junho, em Niterói, com o tema central os Cursos Pagos e a privatização da Universidade. “Em Agosto, a UFF pode ser a primeira universidade do Brasil a acabar com os cursos pagos por um plebiscito de voto universal. No Congresso Estudantil de 2008 os estudantes decidiram lutar pela realização do plebiscito, e nesse Congresso vamos fazer uma grande campanha pela gratuidade na universidade!”

Sobre as eleições pra reitoria, foi aprovada uma carta de programa dos estudantes para a UFF, com contribuição de diversos cursos sobre suas demandas específicas, e com eixo em Assistência Estudantil, Democracia, Expansão da UFF e Privatização da Universidade. Votar nessas eleições não basta! O que pode transformar de verdade a UFF é a luta dos estudantes, servidores e professores, por um projeto de universidade autônoma, democrática, de qualidade, voltada para as demandas sociais e 100% gratuita.

Os estudantes do Interior apresentaram também um raio x do que ocorre hoje nos seus campi. Mais uma vez reafirmaram a posição contraria da UFF ao REUNI e a precarização que sofre a universidade. Foi lembrado também o total descaso da reitoria com a qualidade, com a assistência estudantil e a estrutura no campus.
[ ... ]

Fernando Haddad visita Volta Redonda

Volta Redonda

O ministro da Educação, Fernando Haddad, participa amanhã (7), em Volta Redonda, da inauguração do primeiro prédio do Campus Aterrado da Universidade Federal Fluminense (UFF). A solenidade acontece às 10h e também contará com a presença do reitor da universidade, Roberto de Souza Salles, do diretor do Polo Universitário de Volta Redonda, Wainer da Silveira e Silva, e da deputada federal Cida Diogo (PT).

As obras no novo campus começaram há cerca de um ano e o prédio inaugurado hoje irá abrigar a Escola de Ciências Humanas e Sociais da universidade no município.- As obras foram muito rápidas e temos urgência em transferir para lá todos os cursos da área de Humanas, que atualmente estão instalados na Escola de Engenharia, na Vila Santa Cecília. O ministro foi muito atencioso conosco e virá à região especificamente para participar da cerimônia - afirmou o diretor Wainer da Silveira, contando que serão transferidos cerca de 680 alunos e 60 professores.


Inicialmente, o prédio funcionará para os estudantes dos cursos de Administração, Administração Pública e Ciências Contábeis. Wainer confirmou ainda que no primeiro semestre de 2010 também serão instalados os cursos de Direito e Psicologia no Campus. Além do prédio que será inaugurado hoje, outros dois estão sendo construídos no mesmo espaço. Um deles abrigará os cursos da área de Ciências Exatas, já previstos para o segundo semestre desse ano: Física Computacional, Matemática Computacional e Química (Bacharelado e Licenciatura).


O outro, será para a administração do polo, biblioteca e laboratórios. A expectativa é que ambos estejam concluídos em três meses. Já os cursos de Engenharia continuarão sendo ministrados no campus principal da universidade no município, na Vila Santa Cecília, que também passa por reformas.

Programa

A construção das novas instalações da UFF no município foi viabilizada pelo Programa de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni). Com o programa, o governo federal deve inaugurar, até o fim de 2010, mais de 120 extensões universitárias, como a de Volta Redonda, por todo o interior do país. Também estão sendo construídas 14 universidades federais novas.

A deputada Cida Diogo destacou a importância do programa e afirmou que, desde 2007, já destinou mais de R$ 4 milhões para projetos da UFF em Volta Redonda. "A criação do campus de Ciências Humanas é mais um avanço para a região. Colaboramos para essa conquista e comemoramos mais essa vitória da educação", declarou a deputada.

Fonte: http://www.diariodovale.com.br/noticias/15,20928,Fernando-Haddad-visita-Volta-Redonda.html#mais
[ ... ]

segunda-feira, 5 de abril de 2010

INFORME SOBRE A SITUAÇÃO DAS OBRAS DO CAMPUS DO ATERRADO.

Da: Direção da ECHS-VR/UFF

À comunidade acadêmica da Escola de Ciências Humanas e Sociais de Volta
Redonda,

Através deste documento viemos prestar esclarecimentos sobre o prédio da ECHS-VR com objetivo de manter os docentes, discentes e técnico-administrativos informados da situação atual, mantendo o compromisso da direção da ECHS-VR com a gestão transparente.

Como já apresentado em carta aberta à comunidade, apesar da responsabilidade das obras estarem sob a responsabilidade da direção do PUVR, a direção da unidade assumiu uma posição de apoio no acompanhamento das obras, como forma de participação direta num espaço que será da comunidade da ECHS-VR.

Desde janeiro estamos realizando visitas semanais a prédio, não apenas para apreciar o andamento das obras e sua evolução, mas indicando desvios no processo de construção, neste período, docentes e representantes discentes estavam presentes em algumas visitas e puderam verificar os avanços da obra.

Neste sentido, por considerar que o momento da transição da ECHS-VR para as novas instalações no campus do Aterrado, a direção estará apresentando a posição para a ocupação planejada deste novo espaço incluindo questões referentes à segurança, serviços de apoio e condições de ensino, sempre pautada pela prudência e seriedade.

No último dia 30 de março a Superintendência de Arquitetura, Engenharia e Patrimônio (SAEP) da UFF esteve na obra juntamente com representantes da construtora responsável (ZADAR), engenheiro da empresa CONTÉCNICA (responsável pela fiscalização da obra), direção do PUVR e da ECHS-VR para verificar um prazo de entrega do prédio da ECHS-VR.

O prazo informado pelo engenheiro da ZADAR e julgado viável pela SAEP e CONTÉCNICA, foi o dia 12 de abril, pois há pendências em relação à ligação de energia e água que dependem de concessionárias públicas e que estarão sendo realizadas dentro deste período.

Após esta data a empresa CONTÉCNICA estará realizando uma avaliação da habitabilidade do prédio testando toda a infra-estrutura, caso o parecer seja favorável será emitido um termo de aceitação parcial da obra, pois os demais prédios estarão sendo terminados. Este documento deverá ser atestado pela fiscalização do contrato e pela direção do PUVR, garantindo o uso do espaço.

Neste período estará sendo feita a organização dos móveis pertencentes ao patrimônio da ECHS-VR nas salas de aula e nas áreas administrativas, a limpeza do prédio, a inclusão dos serviços de limpeza e vigilância, o estudo da adequação de laboratórios de informática e do acervo bibliográfico, os serviços de alimentação e de fotocópias e demais detalhes da ocupação que são imprescindíveis para nossa mudança.

Outro ponto importante que esta sendo considerado na mudança que não é de responsabilidade direta da direção da unidade, mas que sensível às demandas da comunidade acadêmica, a direção do PUVR e da ECHS-VR vem providenciando, são as questões de segurança externa ao campus e o acesso através do sistema de transporte público. Já foram feitos os pedidos junto à Prefeitura Municipal de Volta Redonda o apoio no sentido de ampliar o itinerário das linhas de ônibus que atendem a localidade e a posterior criação de uma nova linha, a melhoria da iluminação pública, a presença da guarda municipal em horários críticos na entrada e saída dos estudantes, solicitação também feita à Polícia Militar.

No relato apresentado acima, consideramos que o mês de abril será de intenso trabalho de preparação do espaço das atividades acadêmicas no novo prédio, mas a direção da ECHS-VR reforça que a mudança ocorrerá quando as condições de habitação e de acesso estiverem adequadas na visão dos especialistas que cuidam tanto da obra como da ocupação da unidade acadêmica. A direção da unidade prefere adotar esta postura prudente para garantir que as condições de realização das atividades acadêmica não sejam prejudicadas.

Entendemos a ansiedade de toda a comunidade, pois quanto docentes da UFF também desejamos estar trabalhando num espaço prometido já algum tempo, mas também devemos ser coerentes, principalmente após a participação mais efetiva no acompanhamento da obra, onde verificamos os avanços do prédio e compreendemos que falta pouco tempo para nossa tal esperada mudança.

Podemos garantir que o processo de ocupação da ECHS-VR no novo prédio irá começar no mês de abril, se a mudança completa ocorrerá ainda neste mesmo mês não seria prudente ou mesmo honesto afirmar, pois são variáveis que não estão sob o controle da direção, contudo a proximidade da entrega do prédio promove sentimento de esperança em indicar um novo cenário de infra-estrutura.

Optamos por trazer os fatos concretos a oferecer promessas, pois acreditamos que esse é o melhor caminho para manter toda a comunidade acadêmica informada. Quando a notícia da mudança efetiva for promulgada, ela será comemorada não com dúvidas, mas com alegria e certeza.

A direção da ECHS-VR se coloca a disposição para maiores esclarecimentos e convida os interessados em visitar as futuras instalações a fazer contato através do e-mail: echsvr@vm.uff.br.

Atenciosamente.
Prof. DSc. Murilo Alvarenga Oliveira
(Direção da ECHS-VR/UFF)
[ ... ]

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Carta ao Magnífico Reitor Prof. Roberto de Souza Salles

Volta Redonda, 25 de fevereiro de 2010.
Magnífico Reitor
Prof. Roberto de Souza Salles

Valho-me do presente instrumento para perguntar quando teremos a visita do Magnífico reitor em nossa Universidade, visto que, em reunião no dia 16 de dezembro de 2009, o magnífico reitor, juntamente com seus assessores, se comprometeram a nos fazer uma visita no pólo de Volta Redonda e nos dar garantias e condições necessárias para a ocupação do novo prédio no campus Aterrado.

Ontem, dia 25 de Fevereiro de 2010, nós do CAADM, junto ao DADJ, fizemos uma visita às obras do campus Aterrado, e verificamos que, faltando sete dias úteis para o início das aulas, o prédio ainda não está finalizado. Não há iluminação externa – o que é de extrema importância para o turno noturno, há muito barro e lama pelo pátio, não havendo nenhum calçamento apropriado – visto que, em dias de chuva, torna-se impossível o acesso aos prédios. Ainda existem salas sem janelas e completamente inacabadas, as escadas e elevadores ainda não estão em condições de uso e, por fim, os banheiros também não estão acabados.

Em anexo, segue a ata da nossa reunião, na qual os assessores do Magnífico Reitor, prof. Pedro Antunes e prof. Paulo César, nos asseguram nos dar condições necessárias para voltar às aulas no dia 8 de março de 2010 e, ainda, um cronograma geral das obras, encontrado no site da UFF (http://www.noticias.uff.br/noticias/2009/09/cronograma-geral-obras_16092009.xls), o informa que a inauguração do primeiro novo prédio do campus Aterrado seria hoje, dia 25 de fevereiro de 2010, o que não aparenta acontecer. E, por fim, algumas fotos de nossa visita ontem, dia 24 de fevereiro de 2010, nas obras no novo campus )http://caadm-uff.blogspot.com/2010/02/novas-fotos-campus-aterrado.html).

Cordialmente,
Maxwel de Azevedo Ferreira
Coordenador de Comunicação
Centro Acadêmico de Administração – Volta Redonda/RJ





[ ... ]

Novas fotos Campus Aterrado


No dia 24 de Fevereiro de 2010, o CAADM junto com o DADJ visitaram o novo prédio do campus Aterrado, Confira o andamento das obras.


 
 
[ ... ]

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

E agora, Roberto?

Texto adaptado a partir do texto  'E agora, José?' de Carlos Drummond de Andrade

E agora, Roberto?
A aula começou,
a obra atrasou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, Roberto?

e agora, você?
você que tem nome,
que tem cargo alto,
que assina papéis,
ja tem compromisso
e agora, Roberto?

Chegou eleição,
está sem discurso,
está sem carimbo,
já não pode prometer,
já não pode falar,
cumprir já não pode,
a noite esfriou,
a aula não começou,
a visita não fez,
o assessor não veio,
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, Roberto?

E agora, Roberto ?
Sua firme palavra,
sua breve promessa,
sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua palavra de ouro,
seu terno engomado,
nossa reunião,
sua promessa - e agora?

Se você não prometesse,
se você cumprisse,
se você visitasse
a pronta estaria,
se você falasse,
se você viesse,
se você se interessasse…
Mas você não se interessa,
você é duro, Roberto!

Sozinho no escuro
com o termo assinado,
sem correria,
sem parede nua
para se encostar,
sem cavalo preto
que fuja a galope,
você marcha, Roberto!
Roberto, pra quê?
[ ... ]

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Projeto Virtual do Campus Aterrado


 

  

[ ... ]

Fotos Campus Aterrado

Fotos do dia 29/01/2010 - Fonte: Orkut DADJ

 

  
 
[ ... ]

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Fotos Campus Aterrado

Fotos do dia 18/01/2010 - Fonte: Site DADJ

Será que ficará pronto para ocupação até Março de 2010?


[ ... ]

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

CALENDÁRIO DE REUNIÕES ORDINÁRIAS DO COLEGIADO DA ECHSVR – 2010

HORÁRIO: 14 ÀS 16 HORAS

18 FEVEREIRO
17 MARÇO
22 ABRIL
19 MAIO
16 JUNHO
14 JULHO
18 AGOSTO
15 SETEMBRO
20 OUTUBRO
17 NOVEMBRO
16 DEZEMBRO
[ ... ]

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

CARTA ABERTA À COMUNIDADE ACADÊMICA DA ECHS-VR

Prezados docentes, técnicos e discentes.

Primeiramente gostaríamos de agradecer aos membros do colegiado da unidade que de forma unânime aprovaram a nossa indicação para assumir os cargos de diretor e vice-diretor da Escola de Ciências Humanas e Sociais de Volta Redonda (ECHS-VR).

Assumimos o compromisso de conduzir a ECHS-VR numa fase importante e que demanda muita atenção e dedicação. Embora seja uma posição pro-tempore, sabemos que a construção de uma unidade acadêmica forte inicia-se com o desenvolvimento de um projeto institucional sólido.
O motivo desta carta é esclarecer a comunidade acadêmica (docentes, técnicos e discentes) sobre as demandas, desafios, competências e os limites da direção nesta fase. Isso se deve ao fato de estarmos em Volta Redonda submetidos à estrutura do Pólo Universitário (PUVR), uma estrutura semelhante aos antigos centros, que existiam na UFF, mas que foram extintos, porém mantidos na interiorização.  Em Niterói as unidades de ensino apresentam uma estrutura administrativa própria com maior autonomia.

Como exemplo temos:
•    A unidade possui orçamento próprio, mas dependente da execução do PUVR. Para ilustrar, os recursos para prestação de serviços de segurança e a limpeza saem do orçamento da escola, mas a autorização ocorre pelo PUVR;
•    Os funcionários quando admitidos são destinados ao PUVR e depois lotados nas unidades;
•    A execução das obras está sob responsabilidade do PUVR, qualquer alteração ou sugestão da unidade, passa pela avaliação da direção do PUVR.

Existe um conjunto de prioridades, já apresentado em reuniões do colegiado da unidade e que precisa ser realizado, entretanto é importante informar quais são as responsabilidades da direção da ECHS-VR. Isso não quer dizer que iremos ficar passivos às carências, sejam elas de quaisquer naturezas, pelo contrário, trabalharemos com energia e equilíbrio para buscarmos as soluções possíveis.

Neste sentido elaboramos uma agenda (Quadro) com os principais assuntos que julgamos importantes para serem tratados durante o período que estaremos na gestão da ECHS-VR, indicando a autonomia decisória sobre cada assunto relacionado.

Quadro: Agenda Prioritária da Direção da ECHS-VR

Assunto
Responsabilidade Direta
Ações da Direção da ECHS-VR
1. Infra-estrutura (Prédio, energia e telefonia) - Novo Campus do Aterrado
PUVR
Apoio e cobrança na entrega das instalações em condições de uso.
2. Reestruturação da ECHS-VR
ECHS-VR
Providenciar junto à administração superior da UFF os recursos necessários para a criação dos respectivos cargos.
Seguir a resolução do CUV para a criação dos departamentos.
3. Aprovação dos Cursos de Psicologia e Direito
ECHS-VR / Departamentos
Providenciar a aprovação dos cursos junto ao CEPE
4. Alocação do quadro de funcionários
PUVR / ECHS-VR
Solicitar junto ao PUVR o quantitativo correspondente às necessidades da ECHS-VR.
5. Orçamento da ECHS
PUVR / ECHS-VR
Solicitar junto ao PUVR, de forma discriminada o montante destinado a ECHS-VR.
Utilização dentro dos princípios da Administração Pública.
6. Gestão dos Serviços de Segurança e Limpeza das instalações da ECHS-VR
ECHS-VR
Zelar pela manutenção, conservação e utilização dos materiais permanentes e de consumo e dos equipamentos e instalações da unidade.
7. Elaboração do Plano Institucional da ECHS-VR
ECHS-VR
Coordenar a elaboração do plano que irá direcionar a ECHS-VR para os próximos anos.
8. Participação efetiva nos conselhos superiores da UFF
ECHS-VR
Conduzir a escolha dos representantes da unidade e se fazer presente junto aos conselhos superiores da UFF.
9. Implantação de um sistema de processos administrativos
ECHS-VR / Departamentos
Desenvolver processos modernos de trabalho a partir do mapeamento já desenvolvido.
Promover a melhoria dos processos.
10. Gestão das condições de trabalho docente (Ensino, Pesquisa e Extensão)
ECHS-VR
Garantir condições dignas para os docentes por meio de instalações, equipamentos e recursos de qualificação profissional.
11. Desenvolvimento das condições de apoio ao discente (Biblioteca, Laboratórios, Centros Acadêmicos, Empresa Jr, Espaços de Vivências, etc)
PUVR / ECHS-VR
Destinar aos alunos os recursos necessários para a sua formação acadêmica dentro das exigências do MEC.
12. Seleção de novos docentes
ECHS-VR / Departamentos
Apoiar os departamentos na condução dos concursos para admissão de novos docentes.
13. Desenvolvimento do Portal da ECHS-VR
ECHS-VR
Investir na tecnologia de informação para divulgar e apoiar as ações acadêmicas.
14. Processo de Consulta Eleitoral
ECHS-VR
Garantir por meio do colegiado um processo democrático de escolha.
Respeitando as condições de maturidade institucional.



Convidamos todos a participar da gestão da ECHS-VR, pois consideramos este momento uma parte importante da história da UFF em Volta Redonda. Sabendo que muitos desafios virão, o convite é feito para todos aqueles que tenham interesse numa ECHS-VR forte e de excelência.
Aproveitando desejamos um ano de 2010 de muitas realizações.
Atenciosamente.

Professores Murilo Alvarenga Oliveira (Diretor) e Ricardo Thielmann (Vice-diretor).


[ ... ]

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

A História da Obra do Campus Aterrado UFF/VR, segundo Horácio


Conheçam a história das obras do campus Aterrado segundo Horácio Guimarães Delgado Junior, engenheiro civil - autor dos projetos básicos das obras do PUVR.

 A História das Obras em Resumo – Parte I - EEIMVR

 Primeiramente gostaria de agradecer o convite para participar como colaborador deste blogger. Para aqueles que ainda não me conhecem meu nome é Horácio Guimarães Delgado Junior, Matemático, Engenheiro Civil, Mestre em Engenharia Metalúrgica – EEIMVR/UFF orientado pelo Professor Erlen Viktorovitch Lenski, discente de doutorado do PPGEM, nascido no Hospital São Camilo – Volta Redonda – RJ em 1977, Professor da Escola de Engenharia Civil do UNIFOA, trabalho com carteira assinada desde 17 anos de idade, meu falecido pai era militar e foi de Soldado engajado em 1953 no quartel de Barra Mansa – Área de Segurança da CSN – a Capitão, posto máximo, terminando sua carreira como Delegado do Serviço Militar em Volta Redonda 1988, portanto além de toda a minha formação acadêmica ter sido em Volta Redonda minhas raízes familiares também são daqui desta terra, não sou filiado a nenhum Partido Político, apesar de meu tio ter sido presidente da câmara dos vereadores de Volta Redonda, trabalho com projetos civis desde que me formei tenho contribuído para o crescimento e desenvolvimento da região com mais de mil e quinhentos trabalhos técnicos já realizados em obras industriais, obras de infra-estrutura, obras prediais e obras offshore, tenho obra indicada prêmio talento estrutural e obra citada Guinness, tenho passado por momentos difíceis em minha vida familiar, recentemente perdi minha irmã esquizofrênica a quem eu cuidava desde a morte de meu pai e ainda cuido da minha mãe que permanece no leito face a seqüelas de um acidente vascular cerebral em 2000 e resolvi escrever este histórico para esclarecer os fatos acerca das obras do PUVR em que participei e que vêm ultimamente sendo foco de comentários por parte da comunidade acadêmica. Em meados 2007 fui chamado pelo Professor Alexandre, na ocasião ocupando o cargo interino de diretor do PUVR para avaliar a possibilidade de crescimento da escola de engenharia que passava por dificuldades de espaço, em face do crescimento e a vinda de novos cursos. Havia disponibilidade de capital remanescente de exercícios anteriores que deveria ser licitado ainda dentro do mesmo exercício 2008.

Realizamos a avaliação do complexo que abriga a escola de engenharia e como a grande maioria das obras apresentava um quadro hereditário de problemas fruto de crescimento e falta de plano de manutenção preventiva, sendo estes: patologias estruturais, infiltrações, instalações elétricas adaptadas sem a devida reestruturação, vazamento em instalações que poderiam comprometer estruturalmente as lajes, circulações e rotas de fuga inseguras e fora dos padrões normativos, prédio de laboratórios sem canalização preventiva de incêndio, distância entre escadas superiores a quarenta metros, entre outros. É oportuno esclarecer que certamente todas as intervenções realizadas no complexo foram as melhores que se puderam fazer nas ocasiões. A viabilidade técnica-econômica realizada apontou como mais eficiente o edifício Edil Patury Monteiro – Prédio de Laboratórios – que sendo o mesmo estruturado para laboratórios pesados em todas as dependências seria viável a partir de um novo plano de ocupação, laboratórios pesados no térreo, e um mix entre laboratórios leves, salas de aula e gabinetes de professores nos pavimentos superiores, dobrar a área construída sem a necessidade de intervenções significativas nas estruturas e nas fundações. A CAEP atual SAEP na ocasião nos forneceu cópia dos projetos estruturais e de alguns dos projetos de arquitetura e instalações do referido edifício. De posse destas informações elaboramos, em regime de doação e com a cooperação de profissionais ligados ao meu escritório, os projetos básicos de arquitetura, estruturas, instalações, complementares, cronograma físico-financeiro, planilha orçamentária, memorial descritivo, contratos, tudo conforme a lei 8666 e a obra de reforma e ampliação do edifício Edil Patury Monteiro foi realizada em dezembro de 2008.

Não haviam todos os recursos para a licitação da obra de reforma e ampliação do Edifício Edil Patury Monteiro, mas em face de sua real necessidade o diretor do PUVR conseguiu viabilizar a complementação orçamentária através de emenda parlamentar da deputada Cida Diogo e com recursos da própria universidade. O projeto de arquitetura foi elaborado e alterado durante a execução da obra com a participação ativa de membros da comunidade acadêmica buscando sempre a melhor solução para o atendimento das necessidades da escola sendo a base da conceituação original a horizontalização máxima do pavimento para otimização, concentração e funcionalidade espaços. A estrutura foi projetada de forma eficiente e uma solução bastante inovadora foi dada permitindo instalar um prédio metálico sobre um existente construído em concreto armado, otimizada, contemplando o uso de mísulas e vigas mistas explorando a vocação regional, reduzindo o prazo de construção e os custos da obra. O custo do metro quadrado construído é de cerca de mil reais, menor que a metade do custo de outra obra licitada pela UFF na cidade na mesma época. Isto permitiu construir o dobro da área com o mesmo recurso. O projeto prevê ainda a reestruturação de instalações como de ar condicionado que irão ser distribuídos através de prumadas especificas e seus condensadores instalados em passarelas sobre o telhado em local de fácil acesso a manutenção, instalação de duas caixas de escada à prova de fumaça locadas estrategicamente na edificação permitindo maior segurança aos usuários, dois elevadores permitindo o acesso a portadores de necessidades especiais a todos os andares do prédio, reestruturação dos sistemas de água e energia elétrica, adequação do sistema de prevenção contra incêndio e pânico, construção de cerca de cem gabinetes individuais de professores com aproximadamente dez metros quadrados cada um todos devidamente climatizados e com completa infra-estrutura de lógica e telefonia permitindo melhor acomodação para os docentes antigos e novos, reordenação dos espaços adequação dos laboratórios com acomodações seguras para professores e alunos, a sustentabilidade, a otimização das áreas úteis, localização do sol, redução do consumo de energia. Apesar de licitada em 2007 a ordem de serviço apenas foi dada em meados de 2008 e após a instalação da empreiteira Lytoranea no canteiro, a retirada do telhado e o inicio das demolições caixas d’água e de elementos de platibandas observou-se que em cerca de um terço da edificação as estruturas apresentavam-se executadas de forma diferente dos projetos fornecidos pela SAEP, pilares que eram para possuir dimensões de 20x110 centímetros em concreto armado estavam revestidos com alvenaria e possuíam na realidade 20x20 centímetros, vigas com armaduras inferiores as projetadas e lajes insuficientes colocando, patologias graves que colocavam a estrutura em risco iminente de colapso, não era possível prever isto na fase de projeto em face da “maquiagem” realizado com as alvenarias em torno da real estrutura – aparentemente a estrutura projetada era a executada. Logo após o início, a obra foi de forma estranha embargada por fiscais da Prefeitura Municipal de Volta Redonda, por motivo de denúncia que nos obrigou, imediatamente a elaborar Laudo Técnico, com o objetivo de esclarecer às autoridades competentes a gravidade dos problemas, e permitir a continuação da obra priorizada por este grande imprevisto. Era necessária a continuidade das investigações com abertura de fundações e a emergencial reforma estrutural impactada pela imediata evacuação da área. Em face disto demos início a uma minuciosa investigação da estrutura e das fundações para que se fosse possível verificar com precisão quais seriam as reais necessidades de intervenção e elaborarmos os projetos de recuperação estruturais e reforços. Na referida região da edificação todos os pilares tiveram que ser encamisados desde as fundações até a cobertura, pois eram insuficientes as lajes e vigas da cobertura tiveram que ser macaqueadas e reforçadas.

A realidade é que todo este processo de alteração contratual com a empreiteira, execução de obra e pagamento ainda é muito demorado no serviço público, estes e outros fatores alheios a minha vontade contribuíram para o atraso das obras. As soluções de engenharia propostas foram as melhores possíveis e o que não posso admitir é que pessoas critiquem o projeto sem terem condições de apresentar melhores soluções. Não projeto castelos de areia nem torres de papel... Faço obras dando o melhor de mim.

Quando faço um projeto coloco a minha alma e o meu coração, pois é o meu nome e vivo disto. Sobre “Os defeitos”, deixo transcrito a coluna de Paulo Coelho da revista do jornal Extra de 04 de outubro de 2009: “É curioso”, comenta o guerreiro da luz consigo. “Encontrei tanta gente que na primeira oportunidade, tentava mostrar o pior de si. Escondia a força interior atrás da agressividade, mascarava o medo da solidão com o ar de independência; não acreditava no próprio potencial e vivia pregando aos quatro cantos as suas virtudes”. O guerreiro não se deixa enganar pelas aparências, ele sabe que a sua força está no segredo. Mas sempre tenta corrigir suas falhas, já que as pessoas são sempre um bom espelho. Assim, um guerreiro aproveita toda e qualquer oportunidade para ensinar a si mesmo”.



 A História das Obras em Resumo Parte II – A Obra do Campus Aterrado UFF/VR


No início de 2008 fui convidado pelo diretor do PUVR para acompanhá-lo as obras do prédio das Ciências Humanas que já estava sendo executado pela empresa Mello Júnior, administrada pela SAEP/UFF e seria visitada por representantes do MEC/SESU. Na ocasião da visita a obra encontrava-se em ritmo lento em face de vícios de contrato e a fiscal do MEC sugeriu que o diretor do PUVR solicitasse o rompimento do contrato e contratasse empresa de projeto para elaboração de nova licitação com outro objeto. Apenas no final de 2008 o contrato foi rompido. Os projetos originalmente propostos não possuíam todas as dependências necessárias para abrigar a ECHSVR dentro da sua proposta acadêmica. Não havia muito tempo, pois parte das outorgas iriam vencer ao final do exercício e para não perder parte dos recursos nova licitação deveria ser realizada até o final de 2008. Mas para que isto fosse possível, cumprindo a lei 8666, eram necessárias as seguintes peças: Projeto Básico Atendendo a Legislação Vigente e as Normas Técnicas da ABNT, Memorial Descritivo, Cronograma Físico-Financeiro, Planilha Orçamentária com Preços Unitários. Não havia tempo hábil para contratar empresa e, na ocasião, nos colocamos a disposição, gratuitamente, para ajudar doando a mão de obra para a preparação emergencial de todos os documentos. Preparamos uma força tarefa multidisciplinar que envolveu seis profissionais, ambos com grande experiência, sobre a nossa responsabilidade e desenvolvemos o maior projeto da UFF dos últimos vinte anos. O curioso é que até mesmo o diretor do PUVR botou a mão na massa e ajudou a elaborar o contrato, os memoriais descritivos, a planilha orçamentária e contribuiu tecnicamente com o projeto. Propomos um projeto eco-sustentável modular com o uso de tecnologias observando a vocação regional, isto, alem da redução de custo, cerca de metade do custo por metro quadrado licitado anteriormente, potencializava o ganho de prazo e a proposta era construir 13500,00 m² em seis meses. Isto foi planejado detalhadamente sendo o prazo viável e folgado (Tecnologia similar à última obra que gerenciamos em Belford Roxo que possuía 30.000,00 m² e foi construída em oito meses). Principais ganhos ambientais no projeto:


1) Orientação correta das fachadas à posição do sol,
2) Preservação e recuperação ambiental da faixa marginal do Rio Paraíba do Sul,
3) Tratamento de esgoto e demais efluentes,
4) Reuso de águas de chuva para descargas sanitárias,
5) Ampla área de convivência e estacionamento para 320 carros.


O projeto foi concebido de forma modular usando dry wall o que permitirá aos prédios flexibilidade e sinergia para a personalização de cada um conforme as necessidades da unidade a abrigar podendo ser alterado a qualquer tempo. Em 22 de dezembro de 2008, a obra foi licitada por aproximadamente R$15.000.000,00 (quinze milhões de reais), cerca de 1.100,00 reais por metro quadrado, incluindo toda infra-estrutura (cerca de metade do custo necessário para o término do projeto anterior) com um prazo assinado em contrato de seis meses a partir da ordem de início e a empresa ganhadora foi a ZADAR. Aguardamos até maio de 2009 e não havia perspectiva para que o órgão técnico da universidade desse a ordem de início para que a empresa pudesse montar o canteiro e começar as obras. Idealizamos o GREICA e montamos uma força tarefa local, gratuita, para gerenciar e fiscalizar as obras. Adequamos o planejamento da obra às novas datas inclusive com o dimensionamento dos recursos para que as obras fossem concluídas nos prazos estabelecidos. Para definirmos melhor a humanização dos prédios nos reunimos com a Escola de Ciência Humanas e Membros do Departamento de Ciências Exatas os quais contribuíram efetivamente para a definição e localização dos ambientes internos, tendo como principais ganhos:


1) Biblioteca com sala de leitura e terminais de computadores,
2) laboratórios de informática,
3) Gabinetes para todos os professores com completa infra-estrutura de instalações elétricas, ar condicionado, telefonia e lógica,
4) Laboratório de Física,
5) Laboratórios de Química,
6) Quiosques destinados à Xérox, Café, livraria e confecção universitária,
7) Três Auditório reversíveis em seis salas de seminários,
8) Amplos espaços para secretarias e coordenações,
9) Gabinetes individuais para os coordenadores e chefes de departamento,
10) Área destinada ao diretório e ao centro acadêmico, incluindo sala de estudos, reunião e recreação,
11) restaurantes universitários divididos em duas praças de alimentação.


Quanto aos restaurantes universitários, convém esclarecer, que a idéia concebida originalmente, era a de licitar os espaços para que as empresas de restaurantes ou franquias de alimentação ocupassem os espaços, e desta forma estabelecer entre si a livre concorrência garantindo a constante qualidade da alimentação, o subsídio às refeições estudantis e o fornecimento gratuito de refeições para os alunos carentes. Por motivação pessoal, ao final de agosto de 2009, tivemos que nos afastar do GREICA. É conveniente observar que a reitoria, naquela época, apoiou os projetos e disponibilizou a estrutura administrativa, mas é preciso também dedicação e vontade política da gestão local para que as obras aconteçam conforme planejado anteriormente. Vivemos um momento de grandes investimentos governamentais disponibilizados para a ampliação do ensino superior e da pesquisa no país. Está muito próximo de se alcançar o objetivo agora basta acompanhar o cronograma físico planejado (já postado e divulgado) com as devidas aplicações dos recursos (materiais e humanos), manter em dia as medições e os pagamentos da empresa e obter as outorgas legais para o funcionamento. Na condição de responsável técnico pelos projetos básicos de todas as obras da UFF em andamento em Volta Redonda continuo acompanhando-as e contribuindo efetivamente para o crescimento da academia na nossa cidade.


Horácio Guimarães Delgado Júnior
Aluno de Doutorado do PPGEM/ EEIMVR/ PUVR/ UFF
Engenheiro Civil
Autor dos projetos básicos das obras do PUVR.
[ ... ]