quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
CALENDÁRIO DE REUNIÕES ORDINÁRIAS DO COLEGIADO DA ECHSVR – 2010
HORÁRIO: 14 ÀS 16 HORAS
18 FEVEREIRO
17 MARÇO
22 ABRIL
19 MAIO
16 JUNHO
14 JULHO
18 AGOSTO
15 SETEMBRO
20 OUTUBRO
17 NOVEMBRO
16 DEZEMBRO
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18 FEVEREIRO
17 MARÇO
22 ABRIL
19 MAIO
16 JUNHO
14 JULHO
18 AGOSTO
15 SETEMBRO
20 OUTUBRO
17 NOVEMBRO
16 DEZEMBRO
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
CARTA ABERTA À COMUNIDADE ACADÊMICA DA ECHS-VR
Prezados docentes, técnicos e discentes.
Primeiramente gostaríamos de agradecer aos membros do colegiado da unidade que de forma unânime aprovaram a nossa indicação para assumir os cargos de diretor e vice-diretor da Escola de Ciências Humanas e Sociais de Volta Redonda (ECHS-VR).
Primeiramente gostaríamos de agradecer aos membros do colegiado da unidade que de forma unânime aprovaram a nossa indicação para assumir os cargos de diretor e vice-diretor da Escola de Ciências Humanas e Sociais de Volta Redonda (ECHS-VR).
Assumimos o compromisso de conduzir a ECHS-VR numa fase importante e que demanda muita atenção e dedicação. Embora seja uma posição pro-tempore, sabemos que a construção de uma unidade acadêmica forte inicia-se com o desenvolvimento de um projeto institucional sólido.
O motivo desta carta é esclarecer a comunidade acadêmica (docentes, técnicos e discentes) sobre as demandas, desafios, competências e os limites da direção nesta fase. Isso se deve ao fato de estarmos em Volta Redonda submetidos à estrutura do Pólo Universitário (PUVR), uma estrutura semelhante aos antigos centros, que existiam na UFF, mas que foram extintos, porém mantidos na interiorização. Em Niterói as unidades de ensino apresentam uma estrutura administrativa própria com maior autonomia.
Como exemplo temos:
• A unidade possui orçamento próprio, mas dependente da execução do PUVR. Para ilustrar, os recursos para prestação de serviços de segurança e a limpeza saem do orçamento da escola, mas a autorização ocorre pelo PUVR;
• Os funcionários quando admitidos são destinados ao PUVR e depois lotados nas unidades;
• A execução das obras está sob responsabilidade do PUVR, qualquer alteração ou sugestão da unidade, passa pela avaliação da direção do PUVR.
Existe um conjunto de prioridades, já apresentado em reuniões do colegiado da unidade e que precisa ser realizado, entretanto é importante informar quais são as responsabilidades da direção da ECHS-VR. Isso não quer dizer que iremos ficar passivos às carências, sejam elas de quaisquer naturezas, pelo contrário, trabalharemos com energia e equilíbrio para buscarmos as soluções possíveis.
Neste sentido elaboramos uma agenda (Quadro) com os principais assuntos que julgamos importantes para serem tratados durante o período que estaremos na gestão da ECHS-VR, indicando a autonomia decisória sobre cada assunto relacionado.
Quadro: Agenda Prioritária da Direção da ECHS-VR
Assunto | Responsabilidade Direta | Ações da Direção da ECHS-VR |
1. Infra-estrutura (Prédio, energia e telefonia) - Novo Campus do Aterrado | PUVR | Apoio e cobrança na entrega das instalações em condições de uso. |
2. Reestruturação da ECHS-VR | ECHS-VR | Providenciar junto à administração superior da UFF os recursos necessários para a criação dos respectivos cargos. Seguir a resolução do CUV para a criação dos departamentos. |
3. Aprovação dos Cursos de Psicologia e Direito | ECHS-VR / Departamentos | Providenciar a aprovação dos cursos junto ao CEPE |
4. Alocação do quadro de funcionários | PUVR / ECHS-VR | Solicitar junto ao PUVR o quantitativo correspondente às necessidades da ECHS-VR. |
5. Orçamento da ECHS | PUVR / ECHS-VR | Solicitar junto ao PUVR, de forma discriminada o montante destinado a ECHS-VR. Utilização dentro dos princípios da Administração Pública. |
6. Gestão dos Serviços de Segurança e Limpeza das instalações da ECHS-VR | ECHS-VR | Zelar pela manutenção, conservação e utilização dos materiais permanentes e de consumo e dos equipamentos e instalações da unidade. |
7. Elaboração do Plano Institucional da ECHS-VR | ECHS-VR | Coordenar a elaboração do plano que irá direcionar a ECHS-VR para os próximos anos. |
8. Participação efetiva nos conselhos superiores da UFF | ECHS-VR | Conduzir a escolha dos representantes da unidade e se fazer presente junto aos conselhos superiores da UFF. |
9. Implantação de um sistema de processos administrativos | ECHS-VR / Departamentos | Desenvolver processos modernos de trabalho a partir do mapeamento já desenvolvido. Promover a melhoria dos processos. |
10. Gestão das condições de trabalho docente (Ensino, Pesquisa e Extensão) | ECHS-VR | Garantir condições dignas para os docentes por meio de instalações, equipamentos e recursos de qualificação profissional. |
11. Desenvolvimento das condições de apoio ao discente (Biblioteca, Laboratórios, Centros Acadêmicos, Empresa Jr, Espaços de Vivências, etc) | PUVR / ECHS-VR | Destinar aos alunos os recursos necessários para a sua formação acadêmica dentro das exigências do MEC. |
12. Seleção de novos docentes | ECHS-VR / Departamentos | Apoiar os departamentos na condução dos concursos para admissão de novos docentes. |
13. Desenvolvimento do Portal da ECHS-VR | ECHS-VR | Investir na tecnologia de informação para divulgar e apoiar as ações acadêmicas. |
14. Processo de Consulta Eleitoral | ECHS-VR | Garantir por meio do colegiado um processo democrático de escolha. Respeitando as condições de maturidade institucional. |
Convidamos todos a participar da gestão da ECHS-VR, pois consideramos este momento uma parte importante da história da UFF em Volta Redonda. Sabendo que muitos desafios virão, o convite é feito para todos aqueles que tenham interesse numa ECHS-VR forte e de excelência.
Aproveitando desejamos um ano de 2010 de muitas realizações.
Atenciosamente.
Professores Murilo Alvarenga Oliveira (Diretor) e Ricardo Thielmann (Vice-diretor).
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
A História da Obra do Campus Aterrado UFF/VR, segundo Horácio
Conheçam a história das obras do campus Aterrado segundo Horácio Guimarães Delgado Junior, engenheiro civil - autor dos projetos básicos das obras do PUVR.
A História das Obras em Resumo – Parte I - EEIMVR
Primeiramente gostaria de agradecer o convite para participar como colaborador deste blogger. Para aqueles que ainda não me conhecem meu nome é Horácio Guimarães Delgado Junior, Matemático, Engenheiro Civil, Mestre em Engenharia Metalúrgica – EEIMVR/UFF orientado pelo Professor Erlen Viktorovitch Lenski, discente de doutorado do PPGEM, nascido no Hospital São Camilo – Volta Redonda – RJ em 1977, Professor da Escola de Engenharia Civil do UNIFOA, trabalho com carteira assinada desde 17 anos de idade, meu falecido pai era militar e foi de Soldado engajado em 1953 no quartel de Barra Mansa – Área de Segurança da CSN – a Capitão, posto máximo, terminando sua carreira como Delegado do Serviço Militar em Volta Redonda 1988, portanto além de toda a minha formação acadêmica ter sido em Volta Redonda minhas raízes familiares também são daqui desta terra, não sou filiado a nenhum Partido Político, apesar de meu tio ter sido presidente da câmara dos vereadores de Volta Redonda, trabalho com projetos civis desde que me formei tenho contribuído para o crescimento e desenvolvimento da região com mais de mil e quinhentos trabalhos técnicos já realizados em obras industriais, obras de infra-estrutura, obras prediais e obras offshore, tenho obra indicada prêmio talento estrutural e obra citada Guinness, tenho passado por momentos difíceis em minha vida familiar, recentemente perdi minha irmã esquizofrênica a quem eu cuidava desde a morte de meu pai e ainda cuido da minha mãe que permanece no leito face a seqüelas de um acidente vascular cerebral em 2000 e resolvi escrever este histórico para esclarecer os fatos acerca das obras do PUVR em que participei e que vêm ultimamente sendo foco de comentários por parte da comunidade acadêmica. Em meados 2007 fui chamado pelo Professor Alexandre, na ocasião ocupando o cargo interino de diretor do PUVR para avaliar a possibilidade de crescimento da escola de engenharia que passava por dificuldades de espaço, em face do crescimento e a vinda de novos cursos. Havia disponibilidade de capital remanescente de exercícios anteriores que deveria ser licitado ainda dentro do mesmo exercício 2008.
Realizamos a avaliação do complexo que abriga a escola de engenharia e como a grande maioria das obras apresentava um quadro hereditário de problemas fruto de crescimento e falta de plano de manutenção preventiva, sendo estes: patologias estruturais, infiltrações, instalações elétricas adaptadas sem a devida reestruturação, vazamento em instalações que poderiam comprometer estruturalmente as lajes, circulações e rotas de fuga inseguras e fora dos padrões normativos, prédio de laboratórios sem canalização preventiva de incêndio, distância entre escadas superiores a quarenta metros, entre outros. É oportuno esclarecer que certamente todas as intervenções realizadas no complexo foram as melhores que se puderam fazer nas ocasiões. A viabilidade técnica-econômica realizada apontou como mais eficiente o edifício Edil Patury Monteiro – Prédio de Laboratórios – que sendo o mesmo estruturado para laboratórios pesados em todas as dependências seria viável a partir de um novo plano de ocupação, laboratórios pesados no térreo, e um mix entre laboratórios leves, salas de aula e gabinetes de professores nos pavimentos superiores, dobrar a área construída sem a necessidade de intervenções significativas nas estruturas e nas fundações. A CAEP atual SAEP na ocasião nos forneceu cópia dos projetos estruturais e de alguns dos projetos de arquitetura e instalações do referido edifício. De posse destas informações elaboramos, em regime de doação e com a cooperação de profissionais ligados ao meu escritório, os projetos básicos de arquitetura, estruturas, instalações, complementares, cronograma físico-financeiro, planilha orçamentária, memorial descritivo, contratos, tudo conforme a lei 8666 e a obra de reforma e ampliação do edifício Edil Patury Monteiro foi realizada em dezembro de 2008.
Não haviam todos os recursos para a licitação da obra de reforma e ampliação do Edifício Edil Patury Monteiro, mas em face de sua real necessidade o diretor do PUVR conseguiu viabilizar a complementação orçamentária através de emenda parlamentar da deputada Cida Diogo e com recursos da própria universidade. O projeto de arquitetura foi elaborado e alterado durante a execução da obra com a participação ativa de membros da comunidade acadêmica buscando sempre a melhor solução para o atendimento das necessidades da escola sendo a base da conceituação original a horizontalização máxima do pavimento para otimização, concentração e funcionalidade espaços. A estrutura foi projetada de forma eficiente e uma solução bastante inovadora foi dada permitindo instalar um prédio metálico sobre um existente construído em concreto armado, otimizada, contemplando o uso de mísulas e vigas mistas explorando a vocação regional, reduzindo o prazo de construção e os custos da obra. O custo do metro quadrado construído é de cerca de mil reais, menor que a metade do custo de outra obra licitada pela UFF na cidade na mesma época. Isto permitiu construir o dobro da área com o mesmo recurso. O projeto prevê ainda a reestruturação de instalações como de ar condicionado que irão ser distribuídos através de prumadas especificas e seus condensadores instalados em passarelas sobre o telhado em local de fácil acesso a manutenção, instalação de duas caixas de escada à prova de fumaça locadas estrategicamente na edificação permitindo maior segurança aos usuários, dois elevadores permitindo o acesso a portadores de necessidades especiais a todos os andares do prédio, reestruturação dos sistemas de água e energia elétrica, adequação do sistema de prevenção contra incêndio e pânico, construção de cerca de cem gabinetes individuais de professores com aproximadamente dez metros quadrados cada um todos devidamente climatizados e com completa infra-estrutura de lógica e telefonia permitindo melhor acomodação para os docentes antigos e novos, reordenação dos espaços adequação dos laboratórios com acomodações seguras para professores e alunos, a sustentabilidade, a otimização das áreas úteis, localização do sol, redução do consumo de energia. Apesar de licitada em 2007 a ordem de serviço apenas foi dada em meados de 2008 e após a instalação da empreiteira Lytoranea no canteiro, a retirada do telhado e o inicio das demolições caixas d’água e de elementos de platibandas observou-se que em cerca de um terço da edificação as estruturas apresentavam-se executadas de forma diferente dos projetos fornecidos pela SAEP, pilares que eram para possuir dimensões de 20x110 centímetros em concreto armado estavam revestidos com alvenaria e possuíam na realidade 20x20 centímetros, vigas com armaduras inferiores as projetadas e lajes insuficientes colocando, patologias graves que colocavam a estrutura em risco iminente de colapso, não era possível prever isto na fase de projeto em face da “maquiagem” realizado com as alvenarias em torno da real estrutura – aparentemente a estrutura projetada era a executada. Logo após o início, a obra foi de forma estranha embargada por fiscais da Prefeitura Municipal de Volta Redonda, por motivo de denúncia que nos obrigou, imediatamente a elaborar Laudo Técnico, com o objetivo de esclarecer às autoridades competentes a gravidade dos problemas, e permitir a continuação da obra priorizada por este grande imprevisto. Era necessária a continuidade das investigações com abertura de fundações e a emergencial reforma estrutural impactada pela imediata evacuação da área. Em face disto demos início a uma minuciosa investigação da estrutura e das fundações para que se fosse possível verificar com precisão quais seriam as reais necessidades de intervenção e elaborarmos os projetos de recuperação estruturais e reforços. Na referida região da edificação todos os pilares tiveram que ser encamisados desde as fundações até a cobertura, pois eram insuficientes as lajes e vigas da cobertura tiveram que ser macaqueadas e reforçadas.
A realidade é que todo este processo de alteração contratual com a empreiteira, execução de obra e pagamento ainda é muito demorado no serviço público, estes e outros fatores alheios a minha vontade contribuíram para o atraso das obras. As soluções de engenharia propostas foram as melhores possíveis e o que não posso admitir é que pessoas critiquem o projeto sem terem condições de apresentar melhores soluções. Não projeto castelos de areia nem torres de papel... Faço obras dando o melhor de mim.
Quando faço um projeto coloco a minha alma e o meu coração, pois é o meu nome e vivo disto. Sobre “Os defeitos”, deixo transcrito a coluna de Paulo Coelho da revista do jornal Extra de 04 de outubro de 2009: “É curioso”, comenta o guerreiro da luz consigo. “Encontrei tanta gente que na primeira oportunidade, tentava mostrar o pior de si. Escondia a força interior atrás da agressividade, mascarava o medo da solidão com o ar de independência; não acreditava no próprio potencial e vivia pregando aos quatro cantos as suas virtudes”. O guerreiro não se deixa enganar pelas aparências, ele sabe que a sua força está no segredo. Mas sempre tenta corrigir suas falhas, já que as pessoas são sempre um bom espelho. Assim, um guerreiro aproveita toda e qualquer oportunidade para ensinar a si mesmo”.
A História das Obras em Resumo Parte II – A Obra do Campus Aterrado UFF/VR
No início de 2008 fui convidado pelo diretor do PUVR para acompanhá-lo as obras do prédio das Ciências Humanas que já estava sendo executado pela empresa Mello Júnior, administrada pela SAEP/UFF e seria visitada por representantes do MEC/SESU. Na ocasião da visita a obra encontrava-se em ritmo lento em face de vícios de contrato e a fiscal do MEC sugeriu que o diretor do PUVR solicitasse o rompimento do contrato e contratasse empresa de projeto para elaboração de nova licitação com outro objeto. Apenas no final de 2008 o contrato foi rompido. Os projetos originalmente propostos não possuíam todas as dependências necessárias para abrigar a ECHSVR dentro da sua proposta acadêmica. Não havia muito tempo, pois parte das outorgas iriam vencer ao final do exercício e para não perder parte dos recursos nova licitação deveria ser realizada até o final de 2008. Mas para que isto fosse possível, cumprindo a lei 8666, eram necessárias as seguintes peças: Projeto Básico Atendendo a Legislação Vigente e as Normas Técnicas da ABNT, Memorial Descritivo, Cronograma Físico-Financeiro, Planilha Orçamentária com Preços Unitários. Não havia tempo hábil para contratar empresa e, na ocasião, nos colocamos a disposição, gratuitamente, para ajudar doando a mão de obra para a preparação emergencial de todos os documentos. Preparamos uma força tarefa multidisciplinar que envolveu seis profissionais, ambos com grande experiência, sobre a nossa responsabilidade e desenvolvemos o maior projeto da UFF dos últimos vinte anos. O curioso é que até mesmo o diretor do PUVR botou a mão na massa e ajudou a elaborar o contrato, os memoriais descritivos, a planilha orçamentária e contribuiu tecnicamente com o projeto. Propomos um projeto eco-sustentável modular com o uso de tecnologias observando a vocação regional, isto, alem da redução de custo, cerca de metade do custo por metro quadrado licitado anteriormente, potencializava o ganho de prazo e a proposta era construir 13500,00 m² em seis meses. Isto foi planejado detalhadamente sendo o prazo viável e folgado (Tecnologia similar à última obra que gerenciamos em Belford Roxo que possuía 30.000,00 m² e foi construída em oito meses). Principais ganhos ambientais no projeto:
1) Orientação correta das fachadas à posição do sol,
2) Preservação e recuperação ambiental da faixa marginal do Rio Paraíba do Sul,
3) Tratamento de esgoto e demais efluentes,
4) Reuso de águas de chuva para descargas sanitárias,
5) Ampla área de convivência e estacionamento para 320 carros.
O projeto foi concebido de forma modular usando dry wall o que permitirá aos prédios flexibilidade e sinergia para a personalização de cada um conforme as necessidades da unidade a abrigar podendo ser alterado a qualquer tempo. Em 22 de dezembro de 2008, a obra foi licitada por aproximadamente R$15.000.000,00 (quinze milhões de reais), cerca de 1.100,00 reais por metro quadrado, incluindo toda infra-estrutura (cerca de metade do custo necessário para o término do projeto anterior) com um prazo assinado em contrato de seis meses a partir da ordem de início e a empresa ganhadora foi a ZADAR. Aguardamos até maio de 2009 e não havia perspectiva para que o órgão técnico da universidade desse a ordem de início para que a empresa pudesse montar o canteiro e começar as obras. Idealizamos o GREICA e montamos uma força tarefa local, gratuita, para gerenciar e fiscalizar as obras. Adequamos o planejamento da obra às novas datas inclusive com o dimensionamento dos recursos para que as obras fossem concluídas nos prazos estabelecidos. Para definirmos melhor a humanização dos prédios nos reunimos com a Escola de Ciência Humanas e Membros do Departamento de Ciências Exatas os quais contribuíram efetivamente para a definição e localização dos ambientes internos, tendo como principais ganhos:
1) Biblioteca com sala de leitura e terminais de computadores,
2) laboratórios de informática,
3) Gabinetes para todos os professores com completa infra-estrutura de instalações elétricas, ar condicionado, telefonia e lógica,
4) Laboratório de Física,
5) Laboratórios de Química,
6) Quiosques destinados à Xérox, Café, livraria e confecção universitária,
7) Três Auditório reversíveis em seis salas de seminários,
8) Amplos espaços para secretarias e coordenações,
9) Gabinetes individuais para os coordenadores e chefes de departamento,
10) Área destinada ao diretório e ao centro acadêmico, incluindo sala de estudos, reunião e recreação,
11) restaurantes universitários divididos em duas praças de alimentação.
Quanto aos restaurantes universitários, convém esclarecer, que a idéia concebida originalmente, era a de licitar os espaços para que as empresas de restaurantes ou franquias de alimentação ocupassem os espaços, e desta forma estabelecer entre si a livre concorrência garantindo a constante qualidade da alimentação, o subsídio às refeições estudantis e o fornecimento gratuito de refeições para os alunos carentes. Por motivação pessoal, ao final de agosto de 2009, tivemos que nos afastar do GREICA. É conveniente observar que a reitoria, naquela época, apoiou os projetos e disponibilizou a estrutura administrativa, mas é preciso também dedicação e vontade política da gestão local para que as obras aconteçam conforme planejado anteriormente. Vivemos um momento de grandes investimentos governamentais disponibilizados para a ampliação do ensino superior e da pesquisa no país. Está muito próximo de se alcançar o objetivo agora basta acompanhar o cronograma físico planejado (já postado e divulgado) com as devidas aplicações dos recursos (materiais e humanos), manter em dia as medições e os pagamentos da empresa e obter as outorgas legais para o funcionamento. Na condição de responsável técnico pelos projetos básicos de todas as obras da UFF em andamento em Volta Redonda continuo acompanhando-as e contribuindo efetivamente para o crescimento da academia na nossa cidade.
Horácio Guimarães Delgado Júnior
Aluno de Doutorado do PPGEM/ EEIMVR/ PUVR/ UFF
Engenheiro Civil
Autor dos projetos básicos das obras do PUVR.
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